As jovens das comunidades afectadas pela mutilação genital feminina estão a tomar a palavra

Ser jovem imigrante na Europa traz conflitos difíceis de resolver. Há uma certa “ambiguidade” por pertencer simultaneamente a comunidades distintas. No caso das jovens das comunidades afectadas pela mutilação genital feminina (MGF), em particular, o conflito é mais delicado: por um lado, nasceram em comunidades onde o corte genital ainda é uma realidade; por outro, cresceram em países onde se condena (e criminaliza) a prática, que muitas delas também passam a rejeitar. Como encontrar o equilíbrio sem arrancar raízes?

Estas raparigas querem tomar a palavra para poderem falar tanto para dentro como para fora das comunidades. “Não só porque nós, por sermos jovens, temos ideias renovadas, mas também porque vimos destas comunidades, e ninguém melhor do que nós para explicarmos aquilo que se passa”, explica ao P3 Fatu Banora, de 20 anos.

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Fonte: Criancas a Torto e a Direitos

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